sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Projeto Tecnologias na Educação


TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO


SUBTEMA: O USO DE RECURSOS DA INFORMÁTICA NAS AULAS DE LINGUA PORTUGUESA

TÍTULO: ADAPTAÇÃO DE CONTO PARA PEÇA TEATRAL

Justificativa

            Quando se fala em educação não se pode mais pensar no aluno como aquele que aprende por meros exercícios de repetição e com os mesmos métodos utilizados ao longo dos tempos. É necessário que se apresente novos desafios que venham a instigar a imaginação, a criatividade e o pensamento crítico.
            Com este projeto pretende-se incentivar  os educandos e os educadores a enxergar os novos conceitos em educação através da utilização das tecnologias.
Somando tecnologias e conteúdos nascem muitas oportunidades de ensino e aprendizagem.

Fundamentação Teórica

            Atualmente as mudanças ocorrem com tanta rapidez que muitos fatos considerados sólidos, transformam-se em mutáveis. Definições rígidas passam a ser moldáveis, regras e tabus são quebrados com frequência.
Neste sentido dominar a tecnologia significa estar disposto a entrar nesse mundo de mudanças e transformações. Assim, é inadmissível que a escola como ambiente onde o aprendizado e o conhecimento deve acontecer, fique de fora de todo esse processo tecnológico.
Segundo Bergier e Pawels, “ se quisermos ser contemporâneos do futuro, construtores da ciência e participar da reformulação e construção do mundo, teremos que usar a tecnologia com ciência, consciência e criatividade, caso contrário, seremos antepassados de nós mesmos, repassadores de uma estrutura sem vida numa escola morta, voltada para uma ciência do passado.”
O computador aparece então como grande instrumento facilitador da entrada da tecnologia nas escolas.  Então, tudo parece resolvido, porém, aí que aparecem as dificuldades. A maior delas seja talvez, a resistência dos profissionais da educação em inserirem a tecnologia à sua prática diária. Os educadores precisam compreender que quando utilizada de maneira adequada a tecnologia, só vem a auxiliar em sua prática docente. É preciso banir o medo do novo, do desconhecido, e enxergar o computador, por exemplo, como apenas mais um desafio a ser vencido.
Como diz Kalinke, p.14, 2004, “O profissional do magistério do próximo século precisa estar completamente envolvido neste “boom” tecnológico e preparado para enfrentar as transformações que se vislumbram”.
A internet propriamente dita, pode ser utilizada em sala de aula, como grande fonte de pesquisa e informações. Com sua utilização também, pode-se melhorar a comunicação entre pais e escola, aluno e professor e entre professor e escola. É possível disponibilizar conteúdos, notas, lembretes e tudo o mais que se referir a escola de maneira prática e rápida.
Além disso, podemos pensar sobre a diminuição de papéis, o que contribui e muito, para o meio ambiente, e que pode facilitar ainda mais a vida do professor ao fechar suas médias em uma planilha por exemplo.
O avanço tecnológico pode, contudo, trazer alguns problemas também atualizados, como por exemplo antigamente, existiam os alfabetizados e não-alfabetizados, hoje os grupos são diferentes, ou seja, aqueles que acompanham o avanço tecnológico  e aqueles que estão estagnados. Neste sentido, é necessário que os educadores, que são aqueles que conduzem os alunos ao futuro, não tenham esta mente estagnada, fechada para o novo, e se disponibilizem a entrar em contato com o novo para assim também, levar novas possibilidades aos seus educandos.
Sabemos que grande parte dos profissionais do magistério estão muito enraizados com seu passado, até mesmo quando utilizam expressões do tipo: “ no meu tempo não era assim”, o que mostra uma grande resistência à mudança, o fato é que estamos num período de mudanças e temos que nos adaptar, ou seremos esmagados pelas novidades, e além de ficarmos pra trás deixaremos também, que passem nossos alunos pra trás. Os profissionais de hoje precisam para de pensar que a graduação é única e total fonte de conhecimento de suas vidas, e que a atualização para por ali mesmo. Durante muito tempo, a educação desvinculou-se de seu verdadeiro papel, pois, era exercida de modo opressor e até desrespeitoso, para com os educandos. Os conteúdos vindos de livros tão distantes quanto os assuntos tratados. O tempo foi passando, as épocas são outras, e a educação ainda não encontrou seu “verdadeiro caminho”.Os jovens educadores, vão chegando ao magistério, repletos de sonhos, de novas ideias, e se deparam com um ambiente ainda coberto com resquícios de um passado que nem parece tão distante assim.

Objetivo Geral

            Buscar estratégias diferenciadas para inserir as tecnologias no âmbito escolar, através de atividades interdisciplinares, envolvendo todos os educadores.


Objetivos Específicos

  • Transformar um conto em peça teatral.
  • Utilizar os recursos do programa de edição e de texto, Whriter para organizar a produção e revisá-la.
  • Demonstrar as diferenças entre contos e textos teatrais.

CONTEÚDOS
  • Produção de texto.
  • Revisão.

PLANEJAMENTO

O projeto será executado em 6 aulas em cada turma, sendo que será desenvolvido no 8º e 9º anos ou 7ª e 8ª séries. Durante essas aulas serão usados computadores com processador de textos Whriter, cópias do conto O Gato Preto de Edgar Alan Poe e de textos de teatro como Lição Botânica e Não Consultes o Médico de Machado de Assis.

PROCEDIMENTOS

1ª aula: Ler o texto: O Gato Preto e convidar a turma a prestar atenção no foco da narrativa e na personalidade do narrador. A seguir, questionar o grupo sobre as possibilidades de transformar esse conto em uma peça teatral. Sugerir que todos releiam o texto, dessa vez já com vistas às mudanças que imaginam ser necessárias para a adaptação ao novo gênero.

2ª aula: Distribuir cópias de textos de teatro indicados e pedir que os alunos leiam destacando as características do gênero, como a divisão da história em cenas, as marcas que indicam as falas dos personagens e as que descrevem os cenários.

3ª aula: Analisar os dois gêneros, através dos textos lidos e compará-los quanto a estrutura. Depois retomar o conto de Poe, listando os personagens e descrevendo os cenários para começar a organizar a adaptação.

4ª aula: É hora de selecionar os momentos mais representativos do conto para a adaptação. Para isso, em duplas, os alunos precisam decidir qual será o cenário principal e os secundários, os diálogos mais importantes e as passagens essenciais. A tarefa seguinte é selecionar os traços essenciais para preservar a narrativa literária no formato teatral.

5ª aula: A transformação do texto de Poe deve ser feita no computador conservando as mesmas duplas da etapa anterior. Circular pela sala, orientando os alunos a utilizar marcas do texto de teatro, como o travessão para representar o discurso direto. Sugerir outras mudanças, inclusive no aspecto gráfico e levar o grupo a revisar o material, adequando aos trechos. Quando surgirem marcações automáticas do computador, indique o uso do corretor de ortografia e discuta com os estudantes se as opções da máquina são realmente adequadas. Todos devem salvar as produções para que sejam revisadas pelos colegas.

6ª aula: distribuir os arquivos entre as duplas e explicar que, para revisar o texto de outra dupla, devem ser usados recursos que não alteram o conteudo da produção – como a inserção de comentários parágrafo a parágrafo. Ao receber de volta suas produções revisadas, os autores devem analisar os comentários deixados pelos colegas  e decidir se vão acatá-las ou não.


Avaliação

As produções serão analisadas, será observado se possuem marcas as marcas do gênero teatro e se a história manteve o sentido original de Poe. Isso será feito no computador, para aproveitar as ferramentas do programa para fazer marcações e sugerir outras adequações aos autores.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cooperação

A cooperação é muito importante para o crescimento do grupo e disseminação das ideias. Por este motivo formamos um pequeno grupo (4 pessoas), para juntos compartilharmos as opiniões e discutirmos as atividade propostas; pois isto não foi possível no grande grupo pela falta de tempo e incompatibilidade de ideias.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Curso do Proinfo

Sabendo que a tecnologia cada vez mais faz parte de nossa vida, que os avanços são extremamente rápidos, e que nós muitas vezes não conseguimos acompanhá-los, é interessante que sejamos orientados de como trabalhar com certas tecnologias, por isso afirmo que o curso do proinfo é importante, pois nos afasta da ignorância tecnológica.

Conceituando Tecnologias e Mídias

O Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, indica a palavra “tecnologia” como “um conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade: tecnologia mecânica”. Sendo assim , podemos afirmar a tecnologia é um termo muito amplo em relação ao que abrange. Ela com certeza é uma facilitadora da vida humana, tornando tudo mais prático e rápido no nosso dia a dia, com exceção daqueles que não sabem utilizá-la de forma correta e acabam tornando-se escravos dela e esquecendo que o contato físico entre as pessoas é muito importante, mas para quem a usa com sabedoria ela é útilíssima, pois com apenas um clic pode-se desbravar o desconhecido e alcançar o que antes parecia inalcançável, tudo isso como se fosse um passe de mágica. Para a tecnologia não existem barreiras e nem distância.